O pH
da região íntima feminina é aproximadamente 5,9, sendo que quanto mais
alcalino estiver, ou seja, em valores maiores que este, mais debilitada
estará a função imunológica da vulva. Pois é, o potencial hidrogênico iônico, mais conhecido como pH, varia de acordo com uma série de fatores incluindo: umidade
da pele, agentes externos e hormonais. Normalmente, existem
lactobacilos e bactérias que formam uma barreira contra micro-organismos
prejudiciais, e o excesso ou a falta de higiene, bem como a utilização
de produtos inapropriados podem prejudicar essas defesas locais,
favorecendo o ataque de inúmeros germes como a clamídia.
De acordo com ginecologistas, o suor, a gordura, a umidade, a urina e uma quantidade enorme de células mortas que se acumulam diariamente. Um índice de acidez
ruim pode ser causado por oclusões constantes, quando o órgão íntimo é
tapado, por exemplo por uma calça justa, sabões e limpadores
inadequados.
A recomendação Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia é que as mulheres optem pelo uso de sabonetes íntimos que
sejam mais adequados para regular o pH genital e fortalecer a capa
protetora da intimidade feminina. O detalhe mais importante é que esses
produtos sejam especializados e formulados para não agredir a pele e
mucosas genitais.
Portanto, o ideal é que o sabonetes íntimos sejam
hipoalergênicos, com pH entre 4,2 e 5,6 e líquidos, pois os sabonetes em
barra geralmente são alcalinos e podem causar alergia e coceira. Outro
detalhe é que esses produtos não podem produzir espuma nem conter
substâncias antissépticas, que matam os germes naturais da pele. Também
recomenda-se não utilizar sabonete íntimo na parte interna da região genital, mesmo em casos de infecções e inflamações.
Para mulheres que passam o dia inteiro fora de casa e não são
alérgicas, os lenços umedecidos são uma boa alternativa para a higiene
no meio do dia.
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