quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Queda de Cabelos




Perder cabelo é normal, mas só até certo ponto: é preciso estar atento aos fios que se soltam porque, quando são demais, podem significar que há o risco de alopécia.
Perder cabelo é natural. Já se sabe que todos os dias nos caem entre 50 a 100 fios, tantos quantos os que chegam ao fim do seu ciclo de vida. É assim que o cabelo se renova, pelo que não há motivo para preocupação.
Aliás, mal damos pelos que ficam pelo caminho, divididos entre os que se desprendem no banho e os que ficam presos na escova. Há alturas, porém, em que nos apercebemos de que caem mais cabelos do que o habitual.
E quando isso acontece de uma forma continuada, o mais provável é que haja um desequilíbrio no couro cabeludo, com mais fios em queda do que em crescimento. Significa isto que a renovação capilar pode estar ameaçada, ou seja, o cabelo pode começar a rarear em algumas zonas - é assim a alopécia, mais conhecida por calvície.
Fala-se em alopécia quando o cabelo escasseia ou falta numa determinada região do couro cabeludo ou em todo ele. E são muitas as razões que a explicam.
Desde logo, a hereditariedade: os antecedentes familiares podem determinar a idade em que a queda do cabelo se torna mais acentuada, bem como o padrão que desenha na cabeça.
A alopécia masculina tem quase sempre esta origem: passa de pais para filhos, ocorrendo mais ou menos na mesma altura da vida. E, quando olhada de cima, a cabeça acaba por evidenciar zonas muito semelhantes em que há pouco ou nenhum cabelo.
Mas os androgéneos (hormonios masculinos, nomeadamente a dihidrotestosterona) tendem a atrofiar os folículos pilosos. Esta alopécia androgénica representa mais de 95% dos casos.
Já nas mulheres a explicação é outra: são os hormonios que mais influenciam a queda de cabelo, que, com frequência, coincide com a menopausa, devido ao declínio dos estrogéneos.
Estes protegem os folículos da ação dos androgéneos. Alguns contraceptivos (pílula ou outros métodos hormonais) podem causar queda de cabelo em mulheres predispostas, principalmente relacionada com o teor de androgéneos desse método. Quanto maior for o teor maior o risco.
Homens e mulheres partilham outros fatores de risco, entre eles doenças como o lúpus e a diabetes e medicamentos como os utilizados em tratamentos psiquiátricos, nomeadamente os antidepressivos, ou oncológicos.
Aliás, é bem conhecida a queda de cabelo como consequência da quimioterapia, na luta contra o cancer - neste caso, a alopécia é temporária.
Na mesma balança de causas pesa igualmente o stress, devido à ação dos radicais livres, moléculas instáveis que prejudicam as células saudáveis (e que são, por exemplo, um dos responsáveis pelo envelhecimento prematuro da pele).
E há ainda que contar com a queda de cabelo provocada pelo comportamento: é o que acontece a quem sofre de tricotilomania, uma desordem em que o doente puxa o seu próprio cabelo com tal persistência e força que o arranca, podendo destruir os folículos capilares e abrir uma clareira numa qualquer zona do couro cabeludo.
A responsabilidade pela fragilidade do cabelo pode ser também atribuída ao ambiente, nomeadamente à exposição excessiva ao calor, aos componentes químicos dos produtos usados na higiene capilar, ao atrito causado pelo uso intensivo de adornos e por penteados demasiado elaborados.



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